O impacto das decisões políticas globais na economia e sustentabilidade: O caso Trump e as tendências internacionais
- Piva Advogados

- 23 de jan.
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Atualizado: 19 de fev.
"A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original" - Albert Einstein
Inicio este texto com a reflexão atemporal do cientista e visionário, para abordar um tema essencial, que no momento parece adverso, mas que devemos olhar de uma perspectiva mais ampla: a estruturação de um movimento global fundamentado na sustentabilidade. Este novo mercado, impulsionado por mecanismos como o financiamento climático, a compensação por perdas e danos causados pelas mudanças climáticas, os mercados internacionais de carbono, emissões de títulos para compensação e as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), tem ganhado força graças ao reconhecimento crescente da sociedade quanto à sua importância.
Muitos países têm implementado suas próprias medidas de compensação, desenvolvendo sistemas nacionais adaptados às suas realidades. No entanto, em um mundo cada vez mais globalizado, onde empresas possuem sedes em diversos países, testemunhamos a construção de um mercado e de um valor com alcance e relevância internacional.
É natural que surjam movimentos contrários, buscando manter apenas valores antigos; porém, essa expansão transcende resistências, consolidando-se como um valor arraigado nas raízes sociais e econômicas, tanto em âmbito nacional quanto internacional.
A sustentabilidade não é apenas uma pauta inevitável; ela representa uma oportunidade estratégica. O Brasil, especialmente com sua riqueza de recursos naturais e biodiversidade, além de grande contribuinte para a cadeia global de produção, especialmente no fornecimento de materiais de base, e participação em mercados globais, ocupa uma posição de destaque, tendo um enorme potencial de fornecer ainda mais para o mundo. Nossas ferramentas e mecanismos, cada vez mais fortalecidos, precisam ser aproveitados como vantagem competitiva em um cenário que exige responsabilidade e ação.
O movimento em direção a práticas mais sustentáveis é irreversível. Uma vez expostos à realidade histórica da nossa relação com o meio e à novas possibilidades de basear a nossa economia e sociedade, não podemos retornar ao que éramos antes, fundamentar nossas práticas comerciais puramente nos modelos tradicionais. Essa transformação já ocorre, e suplica que busquemos alternativas, ampliemos nossos horizontes e criamos novas formas, novas praticas,, independentemente das forças que tentem resistir ou frear o avanço.
A mudança não apenas chegou — ela já está moldando o futuro. Cabe a nós garantir que essa transformação seja estratégica e positiva, aproveitando o momento como uma oportunidade de fortalecer nossa economia, nosso valor nacional e nosso papel de liderança no cenário global.
Por
Sabrina Chabab Piva
Advogada





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